sexta-feira, 3 de abril de 2009

Rei Arthur


O Rei Arthur é uma figura da história inglesa que, de acordo com histórias medievais e romances, comandou a defesa britânica contra os invasores saxões no início do século VI. Os detalhes da história de Arthur são compostos principalmente pelo folclore e pela literatura, e sua existência histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Arthur é retratada por diversas fontes.
O lendário Arthur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro fantástico de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (ou História dos reis britânicos, em tradução livre). Porém, alguns contos de Gales e da Bretanha e poemas relativos a história do rei Arthur foram feitos antes deste livro; nestas obras Arthur aparece como um grande guerreiro que defende a Grã Bretanha dos homens e inimigos sobrenaturais ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes associada com o Outro Mundo, Annwn. Quanto o livro de Geoffrey de Monmouth foi adaptado dessas obras, do que inventado por ele mesmo, é desconhecido.
Embora os temas, acontecimentos e personagens da lenda de Arthur varie de texto pra texto e não exista uma versão totalmente comprovada, a versão de Geoffrey sobre os eventos é frequentemente usada como ponto inicial das histórias posteriores. Geoffrey descrevia Arthur como um rei britânico que venceu os saxões e estabeleceu um império composto pela Grã-Bretanha, Irlanda, Islândia, Noruega e Gales. Na realidade, muitos elementos e acontecimentos que agora fazem parte da história de Arthur apareceram no livro de Geoffrey, incluindo Uther Pendragon, pai de Arthur, o mago Merlim, a espada Excalibur, o nascimento de Arthur em Tintagel, sua batalha final em Camlann contra Mordred em Camelot e o fim de Avalon. Chrétien de Troyes, escritor francês do século XII que adicionou Lancelote e o Santo Graal à história, iniciou o gênero de romance arthuriano que se tornou uma importante vertente da literatura medieval. Nestas histórias francesas, a narrativa foca frequentemente em troca do rei Arthur para outros personagens, como os Cavaleiros da Távola Redonda. A literatura arthuriana teve sucesso durante a Idade Média mas diminuiu nos séculos que se seguiram até ter um ressurgimento significativo no século XIX. No século XXI, as lendas continuam vivas, tanto na literatura como em adaptações para teatro, cinema, televisão, revista em quadrinhos e outras mídias.

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